Mas com que roupa eu vou?
Colocar em prática essas idéias para facilitar o dia a dia, não é algo tão fácil assim. Ainda mais quando falamos de pessoas com deficiência, que até pouco tempo atrás era um cliente, que se importava mais com conforto através da mobilidade, do que propriamente dito “conceito”.
Mas o que é conceito, como podemos enquadrar nesse texto?
Segundo os "fashionistas" de plantão; fashionistas são pessoas que usam e criam um visual através de determinado biótipo, com itens escolhidos a risca que se compõem entre si, “conceito” nada mais é que, proposta, idéia mensagem.
É claro que se falando de proposta, sempre se têm a melhor intenção possível, mas essa pratica nem sempre funciona. Modelagens, numeração, ajustes, zíper, decotes, pregas, levar para a costureira... muita das vezes são itens que gera desistência na hora da compra, ou até mesmo, a imagem que se vê no manequim da loja, nem sempre condiz com a do cliente. Fora o desconforto de lojas com escadas, provedores inacessíveis e vendedores desinteressados. Com isso muita das vezes, quem acaba indo comprar a roupa ou acessorio na loja a pedido da pessoa com deficiência, é um amigo (a) ou parente mais próximo.
Não que isso seja errado, é natural quando já se conhece o gosto do outro, mas o poder de escolha, é de grande prazer.
Com o Big Bem da exerção da lei de cotas para a pessoa com deficiência no mercado de trabalho, o cliente tornou-se um consumidor. E consumindo mais a preocupação com a sua imagem só dente a aumentar. A vaidade também esta muito presente no mercado de trabalho, e com isso alguns olhos empresariais e governamentais, viram a importância de se adequar a esse novo consumidor. De forma verbal, foi ouvi-lo, observá-lo e saber quais eram e são as suas necessidades. É claro que nem todas as pessoas com deficiência precisam de adaptação em suas roupas, mas ter uma roupa ou sapato que além de bonito, seja pratico ao usar é fundamental.
Compor um look leva fama de ser algo difícil, caro e cansativo em alguns casos. Isso pode atrapalhar quando você ainda não sabe a idéia do que quer passar usando essa ou aquela roupa. Exemplo, roupa certa para a ocasião certa. Existe também a valorização de partes “chaves” de cada corpo, se não gostar das pernas, use o colo, ou os ombros, se não gosta do volume do corpo, use as cores fechadas tom sobre tom, se não gosta do peso slim use estampas e cores pasteis.
Jamais deixe de compor deu visual por causa da deficiência. Valorize seu biótipo, abuse dos acessórios escolhendo as cores, e estilos que influenciam a sua personalidade.
Texto: Simone Urbano